Crítica: O Mundo Sombrio de Sabrina: Parte 2 | A Magia continua e os problemas também
Elenco: Kiernan Shipka, Ross Lynch, Gavin Leatherwood, Jaz Sinclair, Lachlan Watson, Chance Perdomo, Tati Gabrille, Miranda Otto, Lucy Davis, Michelle Gomez, Richard Coyle.
Ano/País: 2019/Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá
Nº de Episódios: 9
Distribuição: Netflix
Lançado apenas alguns meses de sua primeira temporada, a
segunda temporada ou segunda parte (do qual o nome faz mais sentido) estreou
veio de fato continuar a história de onde começou.
Divulgação: Netflix. |
Já é notável ver um amadurecimento de sua primeira parte carregando cada vez mais complexidades que vão desde seu empenho e nos mostrar os costumes das bruxas, até seus personagens que ganharam mais camadas e “lados”, e grande parte dessas camadas vem da própria Sabrina (Kiernan Shipka). Se antes já havíamos testemunhados muitos de seus atos de caridades tomado por métodos duvidosos, nessa parte acabamos questionando se ela não seria de fato uma vilã ou o famoso anti-herói. A própria história deixa transparecer que Sabrina comete muitos erros ao tomar medidas drásticas (algo que não vou adentrar aqui, caso você ainda não tenha assistido) que geram problemas principalmente com sua contraparte humana.
Divulgação: Netflix. |
Outra grande evolução está nos personagens mais secundários
como Rozalin (Jaz Sinclair), Harvey (Ross Lynch), Susie ou agora Theo (Lachlan
Watson) e até mesmo a tia Hilda (Lucy Davis). Essa evolução vai desde os atores
que estão mais definidos em seus papéis e até mesmo dos próprios personagens
que ganharam momentos mais maduros durante a trama referindo principalmente aos
amigos de Sabrina. Lucy Davis continua a provar cada momento que o papel de
Hilda Spellman caiu como uma luva para si e não é só porque a amável tia da protagonista
está sempre pronta para ser um ombro amigo mas ela também conseguiu definir seu
lado negro. Se Zelda (Miranda Otto) está disposta a fazer tudo por sua família levando
sempre em consideração suas obrigações para com a Igreja da Noite, Hilda se
mostra igualmente capaz e disposta a defende-los da forma mais drástica possível.
O enredo ainda apresenta alguns problemas mas também mostrou
certa evolução narrativa. Os problemas ainda continuam por parte por resolver
seus problemas muito rápidos sendo que algo introduzido em um episódio acaba se
resolvendo no mesmo de forma bem acelerada. Existem muitos momentos que
poderiam ser usados como base inicial para a temporada toda como: o conceito de
Caçadores de Bruxas que mal apareceram e já se foram, a profecia que foi
introduzida lá pelos últimos episódios poderia ter sido usada como pano desde o
primeiro episódio dessa temporada e até mesmo da série.
Divulgação: Netflix. |
Mas de certo a série já fechou um arco explorado nessas duas
partes e mesmo já sendo confirmados com duas novas temporadas, a série está
livre para seguir um caminho mais liberto e explorar mais de si mesma e de seus
personagens.
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