Crítica | A Freira é mais um terror que se baseia em sustos
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A história gira em torno de um padre, com um passado perturbado, e uma noviça, que está a caminho de realizar seus últimos votos para se tornar uma freira. Ambos são mandados pelo Vaticano para investigar a morte de uma freira na Romênia, mas acabam descobrindo uma força maligna presente no ambiente em forma de uma freira.
Essa nova leva de filmes do gênero terror acabou prezando mais pela quantidade do que pela qualidade. A Freira está aqui para mostrar isso: o longa apela muito para sustos que são construídos segundos antes de algum grito — ou do monstro ou dos humanos —, fazendo o telespectador ou gritar junto, por ter levado o susto, ou simplesmente não reagir, justamente por ter sido previsível.
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O problema é a falta de profundidade das personagens: não existe uma construção de simpatia, o que não faz a audiência temer a morte de qualquer um deles. Assim, o enredo falha nas tentativas de criar uma aproximação, o que acaba afetando na aprovação do filme como um todo.
O filme é light e pipoca para quem ainda está entrando nesse universo vasto de susto e medo, mas passa longe de um longa bem construído narrativamente. A Freira estreia dia 6 de setembro, confira o trailer:
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